terça-feira, 22 de setembro de 2009

Um garoto.

Um garoto.
 
Ele andava, corria, com muita pressa, sem harmonia. Andava no meio fio, com o pé na frente do outro, não podia errar! Não ligava para os carros; o perigo. Não observava as cores, até que uma borboleta tirou sua concentração; irritado, tentou capturá-la. Desistiu de se equilibrar, no primeiro momento tinha era a vontade de matar. Pegou algo como bastão, mas em meio as tentativas, conseguiu foi um roxão. Enquanto ela, sublime, voava, colocava a poesia em prática. Cada vez mais alto, era levada pelo vento, mas só os bons. Ele a fitava com seus olhos brilhantes; teve inveja, queria voar. Queria acompanhá-la, descobriu a beleza dela; conseguia fazer coisas que ele não. Mas quem disse que não? Ele não sabia a diferença entre sonho e verdade, pois acabara de ler no mais colorido dos livros, o conto de fadas mais delicioso! Aquele que tudo pode acontecer. Foi acompanhando-a, não a perdia de vista. Estava encantado, e de repente, abriu um sorriso quando consegui tocá-la; percebeu que seus pés não estava mais no chão.
 
Ao mestre com carinho.

Heráciton Caleb

1 Comentários:

Blogger Filipe Macedo disse...

esse carinho é essencial para que eu continue bem!

Bons ventos menino, voe sempre...

29 de setembro de 2009 às 19:13  

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